Cientista, jornalista, ativista da política científica e divulgador de ciência, José Reis (1907-2002) também está de casa nova! Os mais de 9.500 itens entre documentos e obras que integram o acervo José Reis e que revelam a trajetória do ‘caixeiro-viajante’ da ciência (como ele próprio se considerava) estão abrigados no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS).
Já na década de 1930, José Reis levantava questões sobre as relações entre ciência e sociedade, que permanecem atuais e desafiam os pesquisadores até hoje. Médico e cientista, Reis foi principalmente divulgador da ciência, atuando em jornais e revistas de grande circulação, como a Folha de São Paulo. Também escreveu poemas, quase todos anotados à mão em vários caderninhos, sobre ciência – é claro! -, mas também sobre o dia a dia, o amor e a própria trajetória.
Um dos fundadores da Sociedade Brasileira do Progresso da Ciência (SBPC), em 1948, e seu primeiro secretário-geral, o ‘caixeiro-viajante da ciência’ criou a revista Ciência e Cultura, em 1949. Em reconhecimento à importância de seu trabalho, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) criou em 1978 um prêmio nacional que leva o seu nome, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica, concedido a pessoas e instituições que contribuem significativamente para a divulgação científica no Brasil.
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Leia o livro 'José Reis: caixeiro-viajante da ciência'