As três badaladas do sino marcam a primeira viagem do Trem da Ciência na estação do Centro de Recepção do Museu da Vida, após um período de manutenção. O retorno do trenzinho faz parte das comemorações dos 16 anos do Museu da Vida e os 115 da Fiocruz, que prosseguem nos dias 25, 26 e 27 de maio (Veja a programação). Os presentes à reinauguração também puderam visitar um formigueiro montado na sala anexa do Centro de Recepção. Feito de material transparente e garrafas pet, o formigueiro mostra a organização e a vida em sociedade das saúvas.
Para o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC), Paulo Elian, o momento foi muito aguardado: “Recebemos várias mensagens, inclusive pela Ouvidoria da Fiocruz, pedindo o retorno do trenzinho. Por isso, nos empenhamos ao máximo para garantir que ele voltasse a ser uma peça fundamental no cotidiano do Museu”. Diego Bevilaqua, chefe do Museu da Vida da COC, disse estar muito feliz com a volta do velho guerreiro, mas ressaltou que o retorno não será a única novidade: “estamos estudando um projeto mais moderno, utilizando uma nova tecnologia, para que este símbolo da Fiocruz possa continuar alegrando os visitantes do campus Manguinhos”, comemorou.
Trenzinho da Ciência
O trenzinho já carregou cerca de 600 mil pessoas desde 1999, em seus dois vagões com capacidade para 42 passageiros e dois tripulantes (na cabine). O percurso circular é feito do Centro de Recepção até o Castelo.
O projeto do Centro de Recepção, inspirado nas tradicionais estações inglesas, é dos arquitetos Benedito Tadeu de Oliveira e Renato da Gama-Rosa Costa, do Departamento de Patrimônio Histórico da COC. No local, que tem uma área de 880 metros, está exposto o painel de mosaicos do artista plástico Glauco Rodrigues, com ilustrações sobre as expedições científicas que compõem a história da Fiocruz.
