Um antigo estábulo para cavalos usado na produção de soros e vacinas, um sítio arqueológico, uma casa de chá. Esses são alguns dos espaços que já foram restaurados como parte do Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico (Nahm) da Fiocruz. E há ainda muito por vir. O hotsite Fiocruz História Viva acaba de ser reeditado e traz informações sobre o núcleo histórico da instituição, o plano de requalificação e o que deverá ser feito nas edificações.
No momento, o Pombal – o antigo biotério construído em 1904 para abrigar modelos animais de pequeno porte – passa por uma grande restauração e vai virar um amplo espaço de convívio com atividades educativas e culturais. Lá será instalada uma nova exposição do Museu da Vida Fiocruz sobre saúde, meio ambiente e sustentabilidade.
Iniciado há mais de uma década, o Plano de Requalificação do Nahm prevê restauração e projetos expositivos para as edificações históricas da instituição, muitas delas construídas no início do século 20 com o objetivo de formar o complexo de pesquisa e produção de vacinas que deu origem à Fiocruz. A ideia por trás do plano de requalificação é criar um “campus-parque” com prédios históricos restaurados e mais atividades socioculturais voltadas à população, ampliando, assim, o circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz. Entre os objetivos do plano destacam-se ainda a integração da região de Manguinhos no mapa cultural do Rio de Janeiro e a ampliação da oferta de exposições nas áreas de ciência, tecnologia e saúde.
A primeira grande entrega do plano foi o prédio da Cavalariça, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1981. Com referências da arquitetura inglesa, a Cavalariça foi construída em 1905 para realizar inoculações em cavalos, na época essenciais para a produção de soros e vacinas contra a peste bubônica. Essa edificação foi totalmente restaurada e reabriu as portas em 2022 com a nova exposição de longa duração Vida e saúde: relações (in)visíveis, que destaca as diferentes dimensões da saúde: biológica, social, ambiental e cultural.
Além disso, o Castelo da Fiocruz, o edifício símbolo da instituição, ganhará novas salas de exposição. O Pavilhão do Relógio, o primeiro prédio do Nahm, inspirado em construções ferroviárias inglesas, será restaurado e vai abrigar mais um espaço de exposição sobre o desenvolvimento e a produção de vacinas. Também como prevê o plano de requalificação, um novo projeto de iluminação monumental será implementado para valorizar ainda mais as edificações do núcleo histórico.
Quer saber mais sobre o núcleo histórico da Fiocruz e o projeto de requalificação? Acesse o hotsite Fiocruz História Viva!