A Casa de Oswaldo Cruz vai contar em formato documentário a história do Pombal Gira, movimento cultural que surgiu na virada dos anos 1990 e transformou em ponto de encontro da comunidade Fiocruz o antigo biotério da instituição, no campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Criado a partir da ideia da cultura como elemento agregador e socializante, o Pombal Gira promoveu apresentações de teatro, música, oficinas, festas juninas e de formatura, confraternizações, edições do Fiocruz para Você e atividades da Colônia de Férias da Fiocruz, entre outras ações.
Se você participou do Pombal Gira e tem relatos, fotos ou vídeos sobre esse período, compartilhe conosco pelo e-mail pombal.gira@fiocruz.br.
Saiba mais sobre o Pombal
O antigo biotério da Fiocruz, mais conhecido como Pombal, foi projetado pelo arquiteto português Luiz Moraes Júnior (1867-1955) e construído em 1904 para abrigar uma das etapas da nascente produção de soros e vacinas no Brasil. É constituído por oito construções circulares, divididas em gaiolas, agrupadas em dois pátios simetricamente dispostos ao redor de uma Torre Central, que originalmente abrigavam os pombos-correios utilizados para a comunicação dos pesquisadores com a Diretoria Geral de Saúde Pública, no centro da cidade. A edificação é cercada por um muro vazado e sinuoso, com elementos cerâmicos.
Ocupado pelo Pombal Gira na virada para os anos 1990, o antigo biotério está atualmente sendo restaurado pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Casa de Oswaldo Cruz e será incorporado ao circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz. O projeto integra o Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos, que busca preservar e valorizar o patrimônio cultural da instituição – testemunho de importantes momentos da história nacional – e ampliar o diálogo com a população e a cidade, por meio de maior oferta de atividades socioculturais, de divulgação científica e de educação em ciência, tecnologia e saúde.